quinta-feira, 20 de novembro de 2014

A mofa e a mangofa



No primeiro dia, a doutora diagnosticou; e o paciente não pagou.

No segundo, ela limpou os dentes do cliente; ele, displicente...

No terceiro, a doutora abriu, instrumentou e obturou o canal. Nada mal. Mas, o demandante... Nada do montante.

Na quarta sessão, a proservação do tratamento realizado; e o cliente, calado.

A doutora não aguentou.

A cobrança precipitou.

Ele hesitou e se fez de arataca.

A doutora não se conteve: virou cobra jararaca. 


Cesar Sampaio –C.

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