Dia vinte e nove de outubro de dois mil e treze, dia nacional do livro.
Ah! Os livros.
São adoráveis companhias. Os inteligentes são como o sexo que
nos estimulam a imaginação.
Para mim também se assemelham às comidas. Gosto de todas. Mas, tenho as minhas preferências.
Servidas, no mínimo dou uma provada. Se gostar, sigo em frente. Se não, tento
nova experiência. Sem problema.
Já ganhei e comprei muitos. Novos e usados. Sem preconceitos.
Já passei por constrangimentos. Começava a leitura e não conseguia
parar. Minhas mãos e todos os meus sentidos não largavam o livro. Parecia doidice.
Hoje prefiro os de bolso. Acompanham-me sem reclamar e estão
sempre à minha disposição. Não chamam a atenção. São discretos, elegantes e
populares.
Já me enganei com títulos e autores. Alguns famosos.
Lembro-me bem de um caso que me deixou intrigado. Ganhei de presente de
aniversário um livro do consagrado escritor alemão Thomas Mann, e me surpreendi
com o numero de vezes que recomecei a sua leitura.
Admito: foi desistência mesmo. Mas, pensando bem, acho que
poderia escalar novamente A Montanha. Quem sabe dessa vez a
leitura não seria Mágica. Afinal, toda leitura é um ato incompleto.
©Cesar Sampaio