segunda-feira, 17 de junho de 2013

Declaração de normalidade ou quando começamos a virar gente




A sanidade é prazerosa e calma, mas não tem grandeza; nenhuma verdadeira alegria, nem a horrível tristeza que dilacera o coração.

Quem diz é o protagonista de uma história cinematográfica: um paciente psiquiátrico que passou grande parte da sua vida, sendo o cachorro de estimação de um comandante de um campo de concentração nazista.

Quando a guerra acabou, o ex-prisioneiro e ex-cachorro foi internado num hospital psiquiátrico. Conseguiu deixar de se ver como um cão quando encontrou um jovem paciente que latia e rosnava. Ao sentir vontade de ajudá-lo conseguiu ver a si mesmo como gente. 


©Cesar Sampaio

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