A sanidade é prazerosa
e calma, mas não tem grandeza; nenhuma verdadeira alegria, nem a horrível
tristeza que dilacera o coração.
Quem diz é o protagonista de uma história cinematográfica: um
paciente psiquiátrico que passou grande parte da sua vida, sendo o cachorro de
estimação de um comandante de um campo de concentração nazista.
Quando a guerra acabou, o ex-prisioneiro e ex-cachorro foi
internado num hospital psiquiátrico. Conseguiu deixar de se ver como um cão
quando encontrou um jovem paciente que latia e rosnava. Ao sentir vontade de
ajudá-lo conseguiu ver a si mesmo como gente.
©Cesar Sampaio
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