Seu nome é
José.
Apenas José.
Alguns
conhecidos o chamam de Zé.
Apenas Zé.
(Na diminuição,
o “S” se transforma em outra letra. Com o mesmo som, mas outra letra!).
José não
gosta do seu nome, muito menos da compulsória redução.
Ele diz que gostaria de
se chamar José Claudio. Também poderia ser de bom grado José Ricardo ou José
Roberto. Assim, encheria a boca quando se identificasse; um ar de autoridade se
imporia automaticamente quando se proclamasse. E como falar histórias sugere uma
cena, ele a imagina:
—Sua graça,
senhor?
—José
Ricardo. Mas pode me chamar de Zé.
C.
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