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As festas
imobilizam nosso pensamento sobre a passagem e continuidade do tempo.
Existe, de
fato, um ano novo?
Ou se trata
apenas da continuação do que já está acontecendo?
Por que parar
e partir o tempo e dizer “agora é ano novo”?
Bem que
gostaríamos de descartar das nossas vidas as coisas ruins que aconteceram e,
como se o que passou fosse descartável, dispensá-lo ou mesmo destruí-lo.
Conseguiríamos
arrancando um pedaço de pele pra cada evento que nos machucou? Ferindo nossa
própria carne pra nos livrar do machucado nos tornaríamos sãos?
As coisas
boas e ruins da vida são irmãs siamesas que não podem seguir pra sala de
cirurgia. E assim como o novo e o velho que precisam coexistir, seguem vida
afora.
Aprender a
conviver com esse fato talvez seja a novidade de todo dia.
Feliz ano
novo.
C.
Belo! A vida é novidade que pulsa!
ResponderExcluira novidade da vida é compreender que o novo já nasce velho.
ResponderExcluiro novo é o velho modernizado.