domingo, 11 de maio de 2014

Minha Mãe



Minha Mainha, quem é você?
É aquela que pegava amoras do vizinho quando eu era criança?
Não. Aquela é minha criminosa favorita.
É aquela que me ensinou a atravessar a rua só quando faltavam 17 segundos no semáforo?
Não. Aquela é minha guarda de trânsito favorita.
Quem arrancou meus dentes, curou minhas febres e perebas?
Tu, a minha médica favorita.
É aquela que guarda meus segredos, me escuta por horas e guarda minhas lágrimas no fundo do coração?
Não. Aquela é o meu diário favorito.
 
Desculpe, Mãe. Mas, confesso que não sei quem tu és.
Dizer que és minha melhor amiga, a mulher da minha vida é tão clichê.
Tão insuficiente.
Não sei o que digo, afinal.
Contudo, posso dizer o que quero.
Quero que sejas uma visão bonita de sol:  O mundo, em todas suas gerações e renovações precisa de ti.
Espero que tenhas coisas também.
Um espelho, por exemplo. Para reconheceres o teu real e incrível valor e poderes admirar tua progressiva; para que eu possa chegar atrás de ti, te olhar, te abraçar e dizer sem nenhum som, sem nenhuma palavra: você me transformou e eu vou me transformar em você.
Te amo.
Feliz dia das mães.

Evelyn Cristhian

Um comentário:

  1. homenagem...homenagens
    incertas agem
    inusitadamente.

    goretti

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